sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sexta rodada do Brasileirão

Marcos Aurélio é a novidade do time alviverde

Por: Rodrigo Sell
Precisando maneirar na comida e no refrigerante para perder uns “quilinhos” e voltar à melhor forma, o atacante Marcos Aurélio retorna ao Coritiba contra o Cruzeiro.

Após dois meses de recuperação, sem contar uma participação discreta na final da Copa do Brasil, o jogador voltou a treinar normalmente entre os titulares, mas avisa que não tem condições de atuar nos 90 minutos.
Mesmo assim, ele encara a Raposa para dar um toque a mais de qualidade ao Alviverde. O confronto contra os mineiros está programado para as 21h de amanhã, em Sete Lagoas-MG.
“Estou fazendo uma dietinha, porque ganhei um pesinho com a lesão. Então vou procurar segurar um pouquinho a alimentação, para ficar melhor condicionado”, revela Marcos Aurélio.

Animado, ele mostra que está apto a voltar ao time, mas ainda precisa de ritmo. “Vou voltar aos poucos, sem atropelar o trabalho de fortalecimento. A gente sabe que tem muito para ganhar ainda”, avisa.
Isso quer dizer que 90 minutos será muito para ele, mas enquanto estiver em campo acredita que pode ajudar o time também a voltar a sorrir e converter em gols as chances criadas. Ele dá a receita.
“Tem que ter um pouquinho de calma, de tranquilidade para trabalhar a bola no meio-campo e na frente, porque acho que nossa equipe está se precipitando um pouco nas finalizações e na hora do passe. Tem que ter um pouquinho de calma, que tudo vai se resolver”, aponta o atacante.
Segundo Marcos Aurélio, é hora de o time reagir no Brasileiro. “A gente sabe que não está numa situação confortável. O campeonato é difícil e a gente tem que pontuar o mais rápido possível para subir na tabela”, projeta o avante.
Quem agradece a opção a mais no elenco é o técnico Marcelo Oliveira. “O Marcos não está no ideal, mas está bem melhor. É um jogador diferenciado tecnicamente, criativo e que pode nos ajudar muito também nesse jogo”, analisa o treinador.

Adilson Batista deve escalar o Atlético no 3-5-2
Por: Elaine Felchacka
O técnico Adilson Batista vai tentar, mais uma vez, mexer na estrutura do time para que o Atlético consiga a primeira vitória no Campeonato Brasileiro. Uma das mudanças para o jogo contra o Bahia amanhã, às 18h30, na Arena da Baixada, será “forçada”.

O atacante Guerrón vai perder a vaga de titular para Adaílton. O equatoriano chegou atrasado para o treino de quarta-feira e, como punição, fica fora da partida, além de ser multado pelo clube.
Como esta não é a primeira vez que Guerrón colabora com a caixinha, a porcentagem deve ser um pouco maior. No Campeonato Paranaense, ele também foi multado pela expulsão no Atletiba do primeiro turno.
Além do ataque, a defesa também deve sofrer alterações. Rafael Santos e Manoel ganharão o reforço de Fabrício. Com os constantes gols sofridos por falhas da defesa, Adilson Batista quer testar a formação com três zagueiros e reforçar o setor.

O técnico não confirma, mas já admite que alguns jogadores que não estão em boa fase podem deixar o time para serem poupados neste momento de muita pressão.
Nessa reformulação que o time deve sofrer, o lateral-esquerdo Paulinho está prestes a perder a vaga também. Marcelo Oliveira entraria na vaga. “Isso pode acontecer. Com calma vamos tentar encontrar a melhor alternativa para sábado (amanhã)”, disse o treinador.
A possibilidade de mudança agrada Marcelo Oliveira, que poderia ir para a ala esquerda, posição que vinha jogando recentemente. Porém, independentemente de onde tiver que atuar, o lateral-volante quer estar entre os titulares amanhã.
Confiante, ele acredita que contra o Bahia o Atlético vai encerrar o jejum que hoje coloca o time na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro. “Eu quero jogar. Não sei em qual posição, mas estou querendo ajudar o Atlético. Ainda não veio a primeira vitória, mas graças a Deus vai ser sábado. Eu quero estar junto”, disse o jogador.

Paraná Clube busca a liderança da Série B
Por: Irapitan CostaUma vitória sobre o Icasa vale ao Paraná Clube a liderança da Série B. Mais do que isso: daria ao grupo “oxigênio” para a maratona que é a segunda divisão do Campeonato Brasileiro.

Com um longo caminho a percorrer, o Tricolor mira, neste momento, a manutenção de uma vaga entre os primeiros colocados. “É claro que se vier a ponta, melhor”, admite o técnico Roberto Fonseca, sobre a partida que começa às 21h, na Vila Capanema. Para terminar a 7.ª rodada em 1.º lugar, o Paraná precisa vencer e torcer por tropeços de Ponte Preta e Portuguesa.
O treinador mexe em três posições, mas não na estrutura tática do time. “É claro que poderá haver diferenças, até pela característica de cada atleta. Mas meu objetivo é fixar cada vez mais esse padrão de jogo”, ressalta Fonseca.
Sem Lisa, Cris e Serginho, todos suspensos, ele escala Júlio César, Luciano Castan e Cambará, respectivamente. “Acho que estamos criando uma boa identidade para este time. Então, vamos buscar uma sequência do que foi feito nos jogos anteriores. Porém, já tendo algumas variações trabalhadas”, explica.
Durante a semana, Roberto Fonseca chegou a escalar o meio-campo Leandro Oliveira entre os titulares, para a saída de um dos volantes. “É importante termos válvulas de escape, no caso da marcação do adversário estar muito encaixada. Por isso, já vamos trabalhando essas alternativas”, afirma.
Independentemente do bom momento, o treinador sabe que precisa contar não apenas com um time, mas com um elenco bem trabalhado. “Todos têm que estar motivados e preparados. Assim, quando a oportunidade surge, o time não sofre grandes oscilações”, avalia.
Ao longo dos três primeiros jogos, sem muito tempo para trabalhar, Fonseca estabeleceu uma equipe-base e conseguiu um ótimo aproveitamento (77,7%). A partir deste momento, entende que cabe aos jogadores buscar espaço no grupo.
“O mais importante é que estamos vendo, hoje, uma grande motivação. Isso está claro nos treinos e deve ser o espírito nos jogos”, avisa. Para a partida de hoje, o Tricolor deverá contar com um grande aliado.
Pela movimentação, o torcedor deverá marcar presença em bom número na Vila Capanema. “Precisamos desse apoio, desse incentivo. Vencer em casa é obrigação e contamos com a nossa torcida para fazer a diferença”, destaca o goleiro Zé Carlos.
Os jogadores sabem que apesar da distância entre os clubes na tabela de classificação, o jogo será duríssimo. “Nesta Série B não tem moleza. Mas em casa temos que impor o ritmo e, com a energia da nossa torcida, não desperdiçar as oportunidades”, diz o camisa 1

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