Com o repouso, diminui a inflamação e a dor, e com a fisioterapia e os antiflamatórios também ajudam na recuperação.
A pubalgia é resultado do desequilibrio dos músculos do abdomem e do quadril, ou entre músculos dos dois lados do corpo, ja que no local a uma concentracão de grande numero de músculos.
No futsal vem aumentando esse tipo de lesão, porque os jogadores usam muito mais apenas um lado do corpo e ainda ocorrem muitas mudanças de direção.
Um dos tratamentos para a pubalgia é repouso absoluto (para atividade fisica ), medicamentos ( com prescrição médica ), compressas de gelo do local da dor, alongamento da musculatura adutora, isquiotibiais e do abdomem diminuem o estresse da região. Se o tratamento convencional nao surtir efeito a cirurgia é indicada.
Existem muitas dores que afligem atletas e desportistas em geral, sendo que algumas têm características que chegam a ser confundidas com outras patologias. Nestes casos, o diagnóstico correcto é imprescindível para que o tratamento dê resultado. Uma dessas dores é a pubalgia, que incomoda alguns corredores e que precisa ser tratada para não atrapalhar os treinos e as competições.
O termo pubalgia denomina dor no púbis (o osso que se localiza no final do músculo do abdómen, sob a região genital, fazendo parte do osso do quadril.
Esta denominação é muito abrangente, o que muitas vezes gera confusão, pois os seus sintomas podem assemelhar-se a outras patologias. Para alguns autores este termo é usado para a ocorrência da lesão do canal inguinal, mais conhecida como hérnia inguinal.
Outras patologias que têm sintomas parecidos são: hérnia inguinal, doenças geniturinárias, osteítes púbicas (síndrome do músculo grácil e síndrome do músculo piriforme), prostatite, bursites na região do quadril ou artrite do quadril. Porém, mais que uma causa pode estar associada à dor no quadril. Abordaremos nesta matéria somente a dor na virilha relacionada à tensão da musculatura dessa região com ou sem alteração do osso do púbis e sem hérnia inguinal.
A dor na região da púbis ou na virilha é muito comum em atletas e pode ser aguda ou crónica. Atinge principalmente jogadores de futebol e ténis, mas também corredores de longa distância (maratonistas), ou corredores de aventura. É mais frequente em homens do que em mulheres devido à quantidade proporcional de praticantes de futebol e também às diferenças anatómicas e biomecânicas dessa região do corpo (a bacia da mulher adapta-se melhor aos impactos dos desportos).Mecanismos de lesão e causas
Os mecanismos de lesão podem incluir alterações rápidas de direcção, movimentos repetidos de corrida associados a desequilíbrios musculares, traumas directos, diferenças no comprimento dos membros inferiores, prática desportiva em pisos duros, uso de calçados inadequados e excesso de treino.
A causa mais comum da dor na virilha é a distensão ou tensão exagerada da musculatura que envolve esta região, abrangendo os músculos adutores longos, recto abdominal, iliopsoas, pectíneo e recto femoral. Pouca flexibilidade da musculatura da região do quadril e pélvis, assim como instabilidade de quadril e desequilíbrio muscular entre adutores e músculos do abdómen, também podem contribuir para o surgimento da pubalgia.
Quando a pubalgia tem sua causa na musculatura, o músculo e tendão mais acometido normalmente é o do músculo adutor (porção longa), podendo apresentar uma inflamação crónica ou até uma lesão das fibras (ruptura de uma parte do tendão ou músculo). Outro músculo habitualmente atingido é o repto abdominal na região que se insere no osso púbis. A tensão nestes dois músculos desequilibra o quadril, pois o músculo repto abdominal traciona o osso do quadril para cima, enquanto o adutor puxa para baixo.
Sintomas
A dor é bem localizada na virilha e pode acometer apenas um lado ou os dois. Normalmente ocorre durante a corrida (ou outro desporto), mas se o atleta continuar a correr a dor pode aparecer durante outras actividades como sentar-se e levantar-se de uma cadeira, subir e descer escadas, agachar, mudanças de direcção abrupta, aceleração e chuto. Os corredores normalmente apresentam dor localizada e forte desde o início da doença.
Se houver irradiação da dor, o atleta pode sentir incómodo na região de abdómen inferior, adutores, região genital e lombar, caso haja associação com alterações da articulação sacroilíaca (junção do quadril e porção final da coluna).
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