Edivaldo que fez o primeiro gol da copa America contra a Argentina, em seus momentos de laser, fazendo o que mais gosta aqui em Curitiba participa de peladas com o pessoal do Argema comandado por nosso amigo Carioca, onde joga o seu tio Eraldo.
O atacante Edivaldo Rojas, 25 anos, teve uma história quase anônima no Brasil até ganhar destaque pela forma mais insólita: marcar um gol que garantiu o empate por 1 a 1 da Bolívia diante da Argentina, na partida inaugural da Copa América, na última sexta-feira, no Estádio Ciudad de La Plata. Agora, todos querem saber quem é esse brasileiro que mesmo vestindo camisa de outro país estragou a festa dos argentinos.
Filho de mãe brasileira e pai boliviano, Edivaldo nasceu em Cuiabá no dia 17 de novembro de 1985 e viveu parte de sua infância na fronteira entres os países, na cidade de San Matías. Os pais do jogador, Alzira e Manuel, tinham negócios na região.
Edivaldo começou no futebol ainda criança e sua carreira ganhou corpo quando, em viagem com a seleção de Mato Grosso para Curitiba, chamou a atenção e foi convidado a integrar as categorias de base da Atlético-PR. Então com 15 anos, mudou-se para a capital paranaense e alimentou o sonho de ser um jogador profissional.
Profissionalizou-se aos 18 anos e passou por Figueirense, Ferroviária, Caldense e Americana antes de iniciar
a sua carreira na Europa pelo Naval, clube português no qual joga há três temporadas. As raízes, porém, ainda continuam no Brasil.
"Esse gol contra a Argentina teve um sabor especial porque a minha mulher (Cibele) e filha (Aline) devem ter visto lá de Curitiba", disse o atacante, que no momento mantém como ligação à Bolívia sua irmã farmacêutica Rosângela.
Mesmo sem nunca ter jogado em um clube boliviano, Edivaldo foi convidado a se juntar à seleção do país por conta de seu parentesco. Aceitou, conseguiu a naturalização há dois meses e jogou apenas dois amistosos contra o Paraguai antes de iniciar a Copa América.
O gol marcado no 2º minuto da etapa final mudou o status do jogador não só em relação aos brasileiros, mas também aos bolivianos. Na saída do estádio foi cercado por jornalistas do país e recebeu mais assédios que seus companheiros, como se fosse um legítimo boliviano.
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