domingo, 29 de maio de 2011

Dupla atletiba perde novamente.

De roupa nova, Timão sofre para bater os reservas do Coritiba: 2 a 1

Vencer os reservas do Coritiba não parecia ser uma das missões mais complicadas para o Corinthians. Mas, no dia em que a equipe estreou seu uniforme grená, a Fiel passou um grande sufoco. Com uma atuação irregular, o Timão sofreu para fazer 2 a 1 sobre o Coxa B, na Arena Fonte Luminosa, em Araraquara-SP, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. Méritos para o criticado meia Danilo, melhor da partida e autor do gol salvador, aos 35 minutos do segundo tempo.


O triunfo mantém o clube paulista com 100% de aproveitamento – na estreia, bateu o Grêmio por 2 a 1, em Porto Alegre. A equipe dirigida por Tite, porém, tem saldo de gols inferior a São Paulo e Atlético-MG. No próximo domingo, os paulistas vão ao Rio de Janeiro para enfrentar o Flamengo, às 16h, no Engenhão


Já o Coritiba continua concentrado apenas na Copa do Brasil, sem dar tanta importância para o Brasileirão. O Coxa ainda não somou pontos no torneio e aparece entre os últimos. Agora, prepara-se para encarar três jogos seguidos contra o Vasco. O primeiro deles, quarta-feira, às 21h50m, em São Januário, pela final da Copa do Brasil. Os outros dois serão disputados domingo (pelo Brasileirão) e na quarta seguinte, no Couto Pereira, na grande decisão.

O Corinthians não teve qualquer dificuldade para dominar a partida desde os primeiros minutos. Tite concentrou o jogo ofensivo pelo lado esquerdo, nas descidas do lateral Fábio Santos, amparado por Morais e Willian. Sem tanta velocidade, mas com boa atuação, Danilo virou praticamente um terceiro atacante ao encostar em Liedson e abrir espaço para os volantes se aproximarem.

E logo no comecinho, o Alvinegro chegou ao gol tirando proveito da falha de marcação na intermediária rival. Com muito espaço para encostar no campo ofensivo, Paulinho apareceu como “homem-surpresa” na entrada da área, tabelou com Willian e abriu o placar.


O Coritiba sofria para se encontrar em campo, principalmente por causa do excesso de passes errados. O buraco entre a defesa e o meio de campo facilitou o jogo corintiano. Paulinho quase repetiu a dose mas, desta vez, Vanderlei segurou. O Coxa respondeu com chute de Geraldo para boa defesa de Julio Cesar.


Apesar da superioridade técnica, o Corinthians se acomodou com a vantagem. O time diminuiu a força da marcação sob pressão e permitiu que o Coritiba começasse a tocar a bola. Mesmo assim, os paulistas seguiam melhores. No fim da etapa, reclamação de pênalti não marcado, após choque de Marcos Paulo com Paulinho.


CORINTHIANS 2 X 1 CORITIBA
Julio Cesar, Alessandro (Moradei), Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Morais (Edno) e Danilo; Willian (Jorge Henrique) e Liedson. Técnico: Tite

CORITIBA: Vanderlei, Maranhão (Jonas), Cleiton, Jéci e Lucas Mendes; Djair, Marcos Paulo, Everton Ribeiro (Anderson Aquino) e Geraldo; Everton Costa (Willian Leandro) e Leonardo.

Técnico: Marcelo Oliveira.

Atlético-PR completa quatro jogos sem vencer: 'Futebol é resultado'
No livro-caixa do Campeonato Brasileiro, o Grêmio quita uma dívida. Na tarde deste domingo, a equipe gaúcha compensou a derrota em casa para o Corinthians, na abertura do Campeonato Brasileiro, vencendo em Curitiba o Atlético-PR por 1 a 0. Rafael Santos, zagueiro do Atlético, marcou o gol contra que deu a vitória ao Grêmio, na Arena da Baixada, aos 13 do primeiro tempo, em um erro dele e do goleiro Márcio, que se confundiram em um recuo de bola. Agora, os tricolores somam três pontos. Perdedores também na estreia, os rubro-negros ainda não pontuaram.
O Atlético volta a jogar às 18h30m (de Brasília) do próximo sábado, em São Paulo, contra o Palmeiras, pela terceira rodada. Às 16h de domingo, o Grêmio recebe o Bahia no Olímpico.


O que mais se ouviu partindo dos setores rubro-negros da Arena da Baixada foram vaias durante o primeiro tempo, e dirigidas ao zagueiro Rafael Santos. Toda vez que ele tocava na bola, ecoavam as manifestações de reprovação dos torcedores.



Um divórcio iniciado aos 13 minutos, quando o camisa 4 do Atlético surpreendeu o goleiro Márcio ao interceptar lançamento para o gremista Júnior Viçosa com um recuo. Em vez de passar para o goleiro, entretanto, Rafael Santos venceu Márcio, marcando contra, dando o gol ao time tricolor.
Apesar do incidente tragicômico, o 1 a 0 parcial para os visitantes não soou injusto. Pelo contrário. Combatendo com marcação forte e muita organização a partir do próprio campo, no confronto de duas equipes distribuídas no 4-4-2 com meio-campo em losango, o Grêmio bloqueou os espaços do Atlético, obrigando os anfitriões às trocas de passes laterais.


Com a bola, o Grêmio investiu nos contra-ataques no setor do lateral-direito Rômulo e do zagueiro Manoel, com Lins, Júnior Viçosa, Lúcio e Neuton. Estratégia de sucesso acentuado, é claro, pela tensão que irradiava das arquibancadas.
Desfeito o divórcio, os torcedores do Atlético acolheram um habeas corpus no julgamento sobre o gol contra de Rafael Santos. Deixaram de vaiá-lo e passaram a apoiar a equipe com mais disposição.
Alterado desde o intervalo, com Branquinho no meio-campo e Nieto no ataque, os rubro-negros em campo iniciaram a pressão, consorciados aos torcedores. Às vésperas do reencontro com a Seleção Brasileira, o goleiro Victor foi convocado a praticar boas defesas e intervenções precisas nos cruzamentos pelo alto. E quando ele não alcançou, nos acréscimos, Paulinho acertou cobrança de falta na trave.
Com Madson também chamado pelo técnico Adilson Batista, o Atlético intensificou a blitz ao redor da área tricolor. Reformulando o seu ataque ao tirar do banco Roberson e depois Escudero, Renato Gaúcho tentou renovar as baterias do contra-ataque cada vez mais raro.


Mas a perícia de Victor, somada à determinação dos jogadores na defesa garantiu a vitória tricolor fora de casa, ao som de 'Grêmio, Grêmio' pelo grito dos torcedores gremistas presentes.

ATLÉTICO-PR 0 X 1 GRÊMIO
 Márcio; Rômulo, Manoel, Rafael Santos e Paulinho; Deivid, Marcelo Oliveira, Cléber Santana (Branquinho) e Paulo Baier (Madson); Guerrón e Adaílton (Nieto).
Técnico: Adilson Batista.

Victor; Mário Fernandes, Saimon, Rafael Marques e Neuton; Fábio Rochemback, Fernando, Lúcio e Douglas (Willian Magrão; Lins (Escudero) e Júnior Viçosa (Roberson).

 Técnico: Renato Gaúcho.

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